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Pesquisa mostra que transporte coletivo não está entre os alvos de contaminação

Local não é enfoque de contágio, mas, sim, falta de cuidados de prevenção 

 

Desde o início da pandemia da Covid-19, inúmeros estudos já traziam os resultados diários do novo vírus que mudou o modo de viver de muitas pessoas . Dentre as áreas mais afetadas, o Setor de Transporte está entre elas. 

 

Com as medidas sanitárias recomendadas pelos governos para barrar a contaminação, que fecharam o comércio de uma forma geral, a evasão do número de passageiros foi um dos resultados mais impactantes, dentro do setor transporte. 

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Contudo, em paralelo com o vírus da Covid-19, a falta de informação tem sido uma das maiores inimigas da população usuária  neste momento delicado. 

 

Veio a retomada econômica, mas a queda do número de passageiros segue avançando em Aracaju e sua região metropolitana, pois se acredita que os coletivos são áreas de grande contaminação. 

 

MAS SERÁ? 

 

De acordo com  estudos e novas evidências é importante desmistificar a ideia de que o ônibus é um local de contágio maior do que outros ambientes. 

 

Ao contrário do que se retrata, a contaminação é provocada por descuido individual. O estudo “Análise da Evolução das Viagens de Passageiros por Ônibus e dos Casos Confirmados da Covid-19”, realizado pela NTU (Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos) feito em setembro, já apontava isso. 

 

Segundo o levantamento, feito em mais de 15 estados,  não há indicação de que o aumento do número de passageiros transportados esteja relacionado ao crescimento do número de casos da doença. 

 

“Desde o início da pandemia, as empresas vem atuando com protocolo de segurança e saúde, como a higienização dos ônibus, além de incentivar o uso de máscara,  de sempre deixar janelas abertas, demarcar os ônibus para que as pessoas viagens mantendo distância, além de sempre reforçar como é feita a transmissão e como evitar a doença”, explica Alberto Almeida, presidente da Federação das Empresas de Transporte de Passageiros dos Estados de Alagoas e Sergipe (Fetralse).

 

Alberto Almeida ainda explica que para combater a desinformação, a Federação tem trabalhado localmente para reforçar os cuidados individuais através da campanha “Transporte Cuidado”.

 

“A pandemia ainda não acabou. Por isso, estamos engajados em mostrar a importância do cuidado individual. Evidências científicas já provaram que o uso de máscaras por todos, higienização das mãos, evitar o uso de dinheiro, são fatores primordiais para combater esse vírus, que já ceifou tantas famílias.  As empresas seguem sendo rigorosas com as limpezas, temos agentes de mobilidades nos terminais para orientar, mas para poder diminuir drasticamente o contágio, é preciso que cada um faça a sua parte”, enaltece o presidente da Fetralse.

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